A Era do Rythm and Blues e do Rock’n Roll
O estilo conhecido pela sigla R&B (Rythm and Blues), foi criado pela revista Bilboard para discos de artistas negros
destinados ao público negro, substituindo o termo ‘race records’ (discos para uma determinada raça, no caso, negra).
Basicamente designava estilos de música criados por músicos negros urbanos, desde os anos 40.
No final desta década, quando muitos dos músicos de jazz partiram para o estilo mais complexo ritmicamente do bebop, o público negro que acompanhava música com intenção de dançar passou a seguir as “big bands” que tocavam um derivado do blues, dominado pelo saxofone e com um ritmo mais forte.
Era tocado num volume mais alto, escalas grandes e menos complicado como o blues antigo e o jazz.
Com o tempo, o estilo foi ganhando variações como as “jump bands” que usavam piano e sax tocando boogie-woogie, ou bandas de country-blues apresentando guitarras elétricas e harmônicas, ou ainda grupos vocais harmônicos de jovens negros.
Na metade dos anos 50, ouve um aumento do interesse pelo R&B por parte do público branco
e com isso, músicos brancos passaram a utilizar a forma, o ritmo e o som para criar o que viria a ser conhecido como “rock’n’roll”.
Muitos dos primeiros sucessos de Elvis Presley por exemplo, foram regravações desse estilo.
Alguns artistas negros do gênero como Chuck Berry e Fats Domino avançaram e passaram a ser músicos de rock’n’roll.
Músicos como Ray Charles, Aretha Franklin e James Brown combinaram o R&B com o estilo complexo e a emoção do gospel, criando o que seria conhecido por “soul music”, alcançando grande popularidade nos anos 60.
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